sábado, novembro 16, 2002

Confissão

No mar do inconsciente o consciente é uma frágil casca de noz flutuando precariamente. Se não me engando a idéia é de Jung, que foi aprendiz de Freud que todo mundo conhece!
Embora me esforçe para não deixar sequer um dia passar sem que a sua marca seja deixada aqui preciso confessar que não o faço todo dia, alguns amigos já reclamaram que passo seis dias sem escrever e, subitamente, uma semana inteira aparece da noite para o dia!
Minhas sinceras desculpas, no entanto os mares do inconsciente almas vezes sacolejam tão vigorasamente a pequena noz desta consciênci que se torna impossível escrever! Todavia garanto que as marcas de cada dia deixadas aqui pertencem a ele e a nenhum outro!
As deste sábado foram forte! Um terremoto em alguma área remota produziu violentos tsunamis, maremotos, enquanto a pobre noz se preparava para dormir. O domingo (amanhã) foi dia de apreciar a costa devastada pelas ondas implacáveis e entregar oferendas ao mar do inconsciente da única maneira possível: ao lado de um amor verdadeiro.