sexta-feira, novembro 15, 2002

As lanças dos ponteiros

Manhãs de feriado... por mais que nos desdobremos as horas ficam para trás sem que nada aconteça. Olho o relógio e lá estão as quinze horas do dia que já morreram!
Na fazenda dos nossos bizavós um dia destes era oportunidade para ficar simplesmente balançando na cadeira da varanda e mascando um bocado de fumo. As horas se se foram seriam as horas de descanso, entretanto nas selvas de concreto o tempo não pode ser desperdiçado e cada uma destas horas traz um aperto no peito. As doenças da era da informação!