sexta-feira, agosto 20, 2004

Maya e os grilhões do espetáculo

Li há pouco uma crônica da clausura sem paredes que se ergue ao nosso redor pela arte de Maya em plena era da liberdade de expressão, das tecnologias que prometem nos libertar dos trabalhos mecânicos e nos deixar ao sabor dos ventos para exercitar a criatividade e a inteligência!

Passaram-se cinco mil anos e jão não vemos escravos carregando pedras de vinte toneladas para erigir pirâmides! No entanto nos vemos presos a grilhões forjados pela sedução do consumo que transforma frivolidades que não existiam vinte anos atrás em bens vitais!

Onde está o Buda que soprará os véus da ilusão e nos ajudará a ver a vida como ela é, ou deveria ser?