sexta-feira, outubro 11, 2002

Dias de trovão

Shakespeare e seu Próspero governando a fúria dos elementos! Diz-se que o mundo não é dos fracos, mas quem controla as tempestades? Quem é capaz de manter o coração tranqüilo quando o trovão inrrompe no quintal da casa fazendo as paredes tremerem?
A inocência de Miranda, à parte das artimanhas da inveja e das paixões da ganância precisa estar lá para invocar nossa própria pureza, nos lembrar que há sempre um Sol acima da tempestade e que o abrigo seguro da ilha pode estar logo alí, apenas algumas braçadas de distância e um pouco da ajuda de Ariel, o vento.
Quisera eu ser Próspero e ter sob meu poder os segredos da tempestade para proteger os meus! Ao menos que eu possa lhes oferecer o abrigo da minha ilha!